quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quando falar de assuntos “delicados” para as crianças?


Quando falar de assuntos “delicados” para as crianças?

Simples: quando elas perguntarem!

Se a criança está fazendo algum questionamento que você considera delicado é porque sua cabecinha já está pronta para ouvir a resposta. Desse modo você pode responder conforme a compreensão que ela possui.  Posso te indicar como recurso fazer uso da mesma verbalização que ela utiliza para falar sobre aquele assunto delicado; ainda que a expressão seja chula, pois assim você estará respeitando a sua fase cognitiva, todavia, você também já pode introduzir a expressão científica ou politicamente correta para que de forma gradual a criança comece a substituir as expressões. Permita que as substituições ocorram de forma natural, assim a criança sentirá que houve aceitação de sua parte e certamente ela fará outras perguntas. Se observarmos melhor o que queremos na verdade do outro é um pouco mais que uma resposta; é sermos aceitos.

Reflexão: Você sabe aceitar a individualidade/particularidade da construção do outro?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Por que faço psicoterapia?


Por que faço psicoterapia?

Muitas pessoas que sabem que sou psicóloga me procuram para saber de mim qual a minha posição frente a uma adversidade que ela está passando, se ela procura Joandia, a minha posição é mais íntima e direta, especialmente se esta pessoa faz parte do meu círculo familiar ou de amigos, todavia, como psicóloga, sei que minha posição poderá não ser acatada, uma vez que, não houve para esta pessoa o insight. De um modo simplista posso informar que insight é uma descoberta dotada de sentido para o sujeito, que ocorre subitamente, mas que foi construído ao longo de um conjunto de outros sentidos; ou, para ser ainda mais reducionista é o popular “cair a ficha”. O insight na psicoterapia é sobremaneira provocado pelo psicoterapeuta. Uma pessoa pode ter diversos insights em condições diversas, porém, aquele que ocorreu dentro de um contexto psicoterápico terá melhores condições de se apropriar desse insight e direcionar para a sua vida cotidiana, aplicando para fins específicos, obtendo melhores resultados nos seus relacionamentos. Fazer uma descoberta de quem sou sem precisar que o outro me diga, me convence de minhas falhas, me apropria de meus acertos e assim posso estudar melhor as condições da verdade que conheço a meu respeito. Faço psicoterapia porque quero saber a verdade sobre mim; aquela que não ouso contar para mim mesma.

E quanto a você, por que fez/faz psicoterapia? Conte-nos a sua experiência!